De acordo com o corregedor-geral da PM, Civaldo Florêncio da Silva, os militares foram presos por postagens em redes social e divulgação de e-mail sobre a operação tartaruga. Todos os PMs estavam em atividade e têm patentes que vão desde soldado a capitão. "As investigações continuam e novas pessoas podem ser identificadas", disse Silva.
Segundo a Corregedoria da Polícia Militar, uma ferramenta de tecnologia adquirida em dezembro do ano passado permite que as mensagens postadas na internet, no rádio, ou por torpedo sejam identificadas.
Civaldo Florêncio afirma que a PM pediu auxílio de um órgão que atua fora da corporação, possibilitando o reconhecimento dos militares. “A partir de agora, nós temos a ferramenta, e temos condição de identificar as pessoas que fizerem a postagem”, acrescentou.
Os crimes praticados são citados no Código Disciplicar Militar. Os policiais foram enquadrados por incitação à violência, recusa de obediência, publicação indevida e desrespeito à ordem superior. Inicialmente, a prisão dos militares é de 30 dias, mas pode se estender até o fim do processo, segundo Silva.
Após a operação tartaruga, realizada em outubro para reivindicar melhorias salarias para PMs e bombeiros, o governador Agnelo Queiroz assinou, na noite da última terça-feira (18/2), os decretos que estabelecem melhorias para a categoria, para os que estão na ativa e na reserva. O valor do auxílio-alimentação passou para R$ 850 e entrará em vigor a partir de 1° de maio. O reajuste auxílio-moradia está distribuído em três etapas anuais a partir de próximo setembro.
Apesar do acordo feito entre o comando da Polícia Militar e o GDF, a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF) não concordou com o reajuste. Nessa quinta-fiera (19/2), Policiais e bombeiros militares realizaram passeata na Esplanada dos Ministérios para pedir isonomia salarial com outras categorias da segurança pública..