Os 260 manifestantes detidos no protesto deste sábado contra a Copa do Mundo foram liberados, informou a Secretaria do Estado de Segurança Pública. Eles haviam sido encaminhados a sete distritos policiais (DP) da região central da capital paulista: 1° DP na Liberdade, 2° DP no Bom Retiro, 3° DP no Campos Elísios, 4° DP na Consolação, 5° DP na Aclimação, 8° DP no Brás e 78° DP no Jardins.
A manifestação reuniu aproximadamente mil pessoas e partiu da Praça da República, no centro da cidade. Durante o protesto, agências bancárias foram depredadas e manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto.
O tumulto começou na Rua Xavier de Toledo, região central, com a depredação de agências bancárias. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cordão formado por homens da Força Tática. A Polícia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e porções de maconha.
Funcionários do Metrô encontraram uma mochila com coquetel molotov na Estação Ana Rosa, zona sul da cidade. De acordo com a PM, o sistema de monitoramento por vídeo da estação registrou o momento em que um manifestante abandona a mochila.
Jornalistas relataram ter sofrido agressões. Segundo o Portal Terra, o fotógrafo, Bruno Santos, levou golpes dos policiais nas costas. Ele caiu, torceu o pé, precisou ser encaminhado a um hospital e relatou que o equipamento foi destruído por golpes de cassetete. O jornal Folha de S.Paulo informou que o repórter, Reynaldo Torullo, levou uma gravata de um PM, foi arrastado e jogado ao chão. O jornal O Globo noticiou que o repórter, Sérgio Roxo, filmava a confusão com um celular, quando foi imobilizado por um policial com um golpe no pescoço e teve o aparelho quebrado. O repórter do Portal G1, Paulo Toledo Piza, ficou retido por 30 minutos e impedido de trabalhar.
Na página do protesto no Facebook, o coletivo Se não tiver direitos, não vai ter Copa reclamou da atuação policial. “Antes do início da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da época da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. Não conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, até a altura do metrô do Anhangabaú quando o efetivo desproporcional da PM se lançou sobre um grupo de manifestantes. Agressão, transgressão dos direitos e prisão em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho”, diz o comunicado. O grupo informa que vai convocar, em breve, um novo ato contra a Copa.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança ainda não se manifestou sobre a atuação dos policiais.
A manifestação reuniu aproximadamente mil pessoas e partiu da Praça da República, no centro da cidade. Durante o protesto, agências bancárias foram depredadas e manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto.
O tumulto começou na Rua Xavier de Toledo, região central, com a depredação de agências bancárias. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cordão formado por homens da Força Tática. A Polícia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e porções de maconha.
Funcionários do Metrô encontraram uma mochila com coquetel molotov na Estação Ana Rosa, zona sul da cidade. De acordo com a PM, o sistema de monitoramento por vídeo da estação registrou o momento em que um manifestante abandona a mochila.
Jornalistas relataram ter sofrido agressões. Segundo o Portal Terra, o fotógrafo, Bruno Santos, levou golpes dos policiais nas costas. Ele caiu, torceu o pé, precisou ser encaminhado a um hospital e relatou que o equipamento foi destruído por golpes de cassetete. O jornal Folha de S.Paulo informou que o repórter, Reynaldo Torullo, levou uma gravata de um PM, foi arrastado e jogado ao chão. O jornal O Globo noticiou que o repórter, Sérgio Roxo, filmava a confusão com um celular, quando foi imobilizado por um policial com um golpe no pescoço e teve o aparelho quebrado. O repórter do Portal G1, Paulo Toledo Piza, ficou retido por 30 minutos e impedido de trabalhar.
Na página do protesto no Facebook, o coletivo Se não tiver direitos, não vai ter Copa reclamou da atuação policial. “Antes do início da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da época da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. Não conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, até a altura do metrô do Anhangabaú quando o efetivo desproporcional da PM se lançou sobre um grupo de manifestantes. Agressão, transgressão dos direitos e prisão em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho”, diz o comunicado. O grupo informa que vai convocar, em breve, um novo ato contra a Copa.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança ainda não se manifestou sobre a atuação dos policiais.