O coronel da Polícia Militar (PM), Celso Luiz Pinheiro, comandante do policiamento da região central da capital paulista, classificou como bem-sucedida a operação da polícia durante protesto contra a Copa, que ocorreu ontem (22). “Houve menos danos na cidade, menos policiais feridos e menos confronto. Isso para nós, em face das últimas manifestações, já é uma grande realização”, disse. “O uso de munição química foi quase nulo, não teve nenhum tiro de bala de borracha”, acrescentou.
O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. De acordo com o coronel, 2,3 mil homens participaram da operação policial, sendo 200 com treinamento em artes marciais. No total, 262 pessoas foram detidas. Todas foram liberadas, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O coronel disse que uma nova estratégia foi adotada na manifestação, com o objetivo de isolar os black blocs antes que começassem a praticar atos de vandalismo. A inteligência da PM notou que o movimento ia iniciar uma quebradeira e entrou em ação. “Foi o momento em que nós tivemos informações de que haveria quebra da ordem. A atuação começou depois que eles sairiam para fazer a quebradeira. Eles [black blocs] dão os braços e fazem um grito de guerra”, disse.
O tumulto na manifestação começou na Rua Xavier de Toledo, região central. Houve depredação de agências bancárias e confronto entre manifestantes e policiais. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cordão formado por homens da Força Tática. A Polícia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e porções de maconha.
O coronel lamentou agressões sofridas por jornalistas e pediu desculpas por eventuais condutas inadequadas ou excessos cometidos por policiais militar. “Em uma manifestação envolvendo o número de pessoas de ontem, fica muito difícil separarmos manifestantes de eventuais jornalistas que lá estejam”, declarou. Ele informou que o uso de equipamentos de proteção por parte dos jornalistas como máscaras, capacetes e óculos tornou difícil a distinção dos profissionais da imprensa em relação aos black blocs. Jornais e portais de notícias noticiaram que repórteres e fotógrafos sofreram agressões e tiveram equipamentos destruídos pela polícia.
O coletivo Se Não Tiver Direitos, Não Vai Ter Copa reclamou da atuação policial. “Antes do início da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da época da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. Não conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, até a altura do metrô do Anhangabaú quando o efetivo desproporcional da PM se lançou sobre um grupo de manifestantes. Agressão, transgressão dos direitos e prisão em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho”, diz o comunicado.
O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. De acordo com o coronel, 2,3 mil homens participaram da operação policial, sendo 200 com treinamento em artes marciais. No total, 262 pessoas foram detidas. Todas foram liberadas, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O coronel disse que uma nova estratégia foi adotada na manifestação, com o objetivo de isolar os black blocs antes que começassem a praticar atos de vandalismo. A inteligência da PM notou que o movimento ia iniciar uma quebradeira e entrou em ação. “Foi o momento em que nós tivemos informações de que haveria quebra da ordem. A atuação começou depois que eles sairiam para fazer a quebradeira. Eles [black blocs] dão os braços e fazem um grito de guerra”, disse.
O tumulto na manifestação começou na Rua Xavier de Toledo, região central. Houve depredação de agências bancárias e confronto entre manifestantes e policiais. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cordão formado por homens da Força Tática. A Polícia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e porções de maconha.
O coronel lamentou agressões sofridas por jornalistas e pediu desculpas por eventuais condutas inadequadas ou excessos cometidos por policiais militar. “Em uma manifestação envolvendo o número de pessoas de ontem, fica muito difícil separarmos manifestantes de eventuais jornalistas que lá estejam”, declarou. Ele informou que o uso de equipamentos de proteção por parte dos jornalistas como máscaras, capacetes e óculos tornou difícil a distinção dos profissionais da imprensa em relação aos black blocs. Jornais e portais de notícias noticiaram que repórteres e fotógrafos sofreram agressões e tiveram equipamentos destruídos pela polícia.
O coletivo Se Não Tiver Direitos, Não Vai Ter Copa reclamou da atuação policial. “Antes do início da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da época da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. Não conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, até a altura do metrô do Anhangabaú quando o efetivo desproporcional da PM se lançou sobre um grupo de manifestantes. Agressão, transgressão dos direitos e prisão em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho”, diz o comunicado.