“Indefiro a liminar, por não vislumbrar de plano qualquer ilegalidade no decreto prisional ora impugnado, tratando-se de prisão devidamente regular”, decidiu o desembargador Marcos Quaresma Ferraz. O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende os dois, pediu o habeas corpus por não concordar com a conversão da prisão temporária de 30 dias dos acusados em prisão preventiva. Segundo o advogado, os dois têm endereço certo, nunca tinham sido processados e se apresentaram à polícia.
Caio Silva de Souza e Fábio Raposo são acusados de ter lançado o rojão que atingiu na cabeça o cinegrafista, que trabalhava na cobertura de um protesto contra o aumento das passagens de ônibus do Rio, no dia 6 deste mês. Gravemente ferido, Santiago Andrade morreu três dias depois, no Hospital Municipal Souza Aguiar.
Os dois acusados estão detidos no Complexo de Gericinó, em Bangu, onde permanecerão até o julgamento do caso..