Essa amostra foi coletada sexta-feira, após cerca de 60 banhistas apresentarem irritação nos olhos, nas vias aéreas e na pele. De acordo com a prefeitura, a mancha na água, com 200 metros de comprimento e 40 metros de largura, aponta para um navio, e os produtos químicos encontrados são semelhantes aos usados em banheiros químicos dessas embarcações. Foi descartada a possibilidade de vazamento de esgoto na praia.
A Praia da Tartaruga foi liberada para banho na manhã de hoje, e a prefeitura informa que vai continuar investigando para descobrir a origem da contaminação e acionar judicialmente os responsáveis pelo crime ambiental.
Segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, a amostra de água coletada no sábado (22) “não contêm elementos que caracterizem despejo de esgoto ou floração de microalgas”, e "não foi conclusiva quanto à presença de substâncias que possam ter causado o mal-estar”. Em nota, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que os testes feitos nas amostras de água, coletadas próximo e dentro da embarcação, apontam que a alteração na coloração da água deve ter sido causada pelo “revolvimento do leito marinho, ao ser acionado o motor do navio”..