Em 6 de janeiro de 2013, o criminoso Cláudio Barbará da Silva teve um telefonema interceptado pela inteligência policial na qual ele comentou que a facção tinha a intenção de comprar uma aeronave e blindá-la. Contou ainda a um comparsa que a organização estava preparando um piloto e um copiloto para executar a missão. Barbará seria outro a ser resgatado da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Ele é homem do segundo escalão do PCC.
Em 9 de fevereiro de 2013, Barbará fez uma nova ligação. Conversou com um bandido e disse que um comparsa estava montando o campo de treinamento no Paraguai para cumprir a missão.
No dia 27 de maio, os policiais identificaram Márcio Rogério da Silva como um dos suspeitos de fazer aulas de pilotagem de helicóptero a pedido da facção. Ele moraria em Jundiaí e seria irmão de Bin Laden. Márcio Rogério também teria feito aprendizagem em um Esquilo.
As aulas teriam sido dadas na Escola de Aviação JR Helicópteros, no Campo de Marte. Durante o planejamento da facção, os criminosos estudaram montar uma base em Guaíra, no Paraná, mas desistiram porque o lugar era muito longe de Presidente Venceslau, em São Paulo, onde a cúpula da facção está detida.
Boeing
Em 27 de julho, Barbará mandou pelo telefone um comparsa identificar uma pista de pouso em Mato Grosso do Sul que tivesse capacidade para pousar um Boeing 737. Acharam uma pista mantida por uma unidade do frigorífico Marfrig, em Bataguaçu (MS), às margens do km 35 da Rodovia BR-267. A pista tem 1.200 metros de extensão por 18 metros de largura. Ali seria feita uma simulação da operação.
Em 22 de outubro de 2013, os policiais interceptaram um telefonema de Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda. Em 18 de novembro, ele foi, segundo a polícia, até Porto Rico - onde alugou a casa que seria o quartel-general da operação de resgate..