A manifestação feita hoje (1º) por um grupo de garis “sem representatividade junto à categoria”, segundo alegou em nota o Sindicato de Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro, não prejudicou o trabalho de coleta e disposição do lixo efetuado pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) no primeiro dia oficial do carnaval carioca.
Apesar da informação, a Justiça do Trabalho declarou hoje à tarde a ilegalidade da greve de garis no Rio. Corroborando a informação do sindicato, a Comlurb distribuiu nota informando que foram recolhidas 21 toneladas de resíduos na Marquês de Sapucaí, preparando a avenida para as escolas de samba desfilarem esta noite. Nas ruas de acesso ao Sambódromo, foram retiradas 6 toneladas de lixo. A coleta seletiva na Passarela do Samba totalizou, no desfile de ontem, 7,3 toneladas de resíduos recicláveis.
Segundo a Comlurb, devido ao número de pessoas nas ruas, o trabalho só pode ser concluído mais tarde, depois da dispersão dos foliões. No Parque Madureira, zona norte do Rio, o Bloco Mulheres de Zeca gerou até o momento 1 tonelada de resíduos. Em Santa Teresa, no centro, a Comlurb limpou as ruas após a passagem do Bloco Céu na Terra e contabilizou 6,5 toneladas de lixo coletadas.
Somente na tarde de hoje, 131 cidadãos foram autuados e mais de 40 foliões foram pegos em flagrante fazendo xixi na rua. Desde a abertura oficial do carnaval, foram 261 infrações por jogar lixo no chão e mais de 60 por urinar em espaço público.
De acordo com informação da Polícia Militar (PM) do Estado do Rio de Janeiro, não houve registro de feridos nem de pessoas detidas até agora, durante a manifestação dos garis, quando houve confronto com a Tropa de Choque. Segundo a corporação, quando o grupo de cerca de 400 pessoas tentou atravessar a parte da Avenida Presidente Vargas que dá acesso ao Sambódromo, foi impedido pela tropa da PM. A assessoria relatou que a situação está tranquila no local, no momento.
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