Muitos foliões estão se queixando do baixo número de banheiros químicos em Olinda. No total, são 300 cabines disponibilizadas pela prefeitura durante o período carnavalesco. No Recife, paralelamente, são 1.500 unidades disponíveis para os foliões. O resultado disso, acaba sendo igual todos os anos: o mal cheiro de urina nas ruas.
Com a busca em alta e a oferta em baixa, muitos são os moradores e donos de bares e restaurantes em Olinda que acabam disponibilizando os banheiros particulares para fins públicos - cobrando, é claro, uma taxa que varia entr R$ 1 e até R$ 10. A novidade este ano, porém, foi a abertura do banheiro do Convento de São Francisco.
O Frei Gilton é o responsável pelo controle do "entra-e-sai", além da venda de água. Ambos os serviços custam, cada um, R$ 1. O serviço extra funcionará até a terça-feira, das 8h às 17h.
Educação
Para tentar evitar que a população suje a cidade, a Secretaria de Patrimônio e Cultura da Prefeitura de Olinda realiza uma campanha, de forma bem humorada, com uma equipe formada por 20 arte educadores focados em conscientizar os foliões a usar os banheiros químicos, evitando a depredação do patrimônio e o mau cheiro na rua. Os artistas realizam uma abordagem lúdica usando a voz, gestos e apitos. A ação é realizada desde 2008.