Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram em 2012 amostras em oito estações de tratamento do DF, que canalizam o esgoto de 73% da população brasiliense. São elas: Melchior, Brasília Sul, Samambaia, Planaltina, Brasília Norte, Gama, Paranoá e Riacho Fundo. Como algumas recebem dejetos de mais de uma região administrativa, ao fazer o cálculo do consumo da droga foi levado em consideração o número de habitantes das cidades atendidas pelas unidades de tratamento.
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Dessa forma, os pesquisadores detectaram componentes da cocaína metabolizadas pelo organismo. Planaltina e Riacho Fundo empataram na última posição, com 4,4 doses. A média delas é 45% menor que a do DF, de oito por dia.
O levantamento identificou que, nos fins de semana, o consumo dobra. “Isso surpreendeu. Esperávamos um aumento, mas não tão grande”, explica Gustavo Brandão Souza, estudante de mestrado do Instituto de Química da UnB, um dos responsáveis pela pesquisa. O estudo detalha que o uso aumenta a partir de quinta-feira, com pico no sábado. Acredita-se que isso acontece porque grande parte do consumo do entorpecente é feito durante festas e outras atividades de recreação. As pesquisas com o pó branco são realizadas desde 2010..