Grandolfo afirma que as condições de trabalho dos agentes são precárias, especialmente por conta do excesso de lotação dos presídios pela falta de pessoal. Segundo ele, as unidades estão com população de presos três vezes acima da capacidade, como o CDP 1, de Pinheiros (SP), cuja capacidade é para 844 pessoas mas estava com 2.536 presos na sexta-feira, 7. Se sobram presos, segundo Grandolfo, faltam agentes: "Em São Vicente, a unidade é para 768 detentos e 165 agentes. Mas hoje ela está com 2.800 detentos e apenas 90 agentes trabalhando", contou.
A categoria também quer que o governo cumpra a pauta de reivindicações. Os principais pedidos são: redução de oito para seis as classes na carreira, pagamento de auxílio alimentação para todos os agentes e legalização do bico para os que trabalham em dias de folga em suas unidades. "Queremos que se reduza as classes para que todos tenham chance de promoção antes da aposentadoria. Do jeito que está hoje, o agente nunca chega ao pico da sua carreira", diz.