A autorização da transferência foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e é vista com receio por integrantes da cúpula da Segurança Pública de São Paulo, que temem um processo de rebeliões nos presídios paulistas. Ela é baseada em solicitação da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP), depois da descoberta de um plano de fuga desses presos da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Havia um ano que os bandidos preparavam a ação. Eles pretendiam arrumar um helicóptero blindado e içar os presos no pátio do presídio usando uma cesta. Um segundo helicóptero, com criminosos portando fuzis e uma metralhadora, daria cobertura ao resgate.
A inteligência da policia flagrou a preparação do plano, o que levou a Secretaria de Segurança Pública a pedir o isolamento dos presos envolvidos no caso. A ação, que não aconteceu, ocorreria no dia 1.º de março e mobilizou a polícia paulista, que decidiu montar tocaia em uma mata próxima á espero dos criminosos.
No ano passado o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE), havia apresentado outro pedido de isolamento de Marcola e outros 31 integrantes com base em uma megainvestigação que mapeou a estrutura da organização. Foram identificados 175 pessoas acusadas de participar do grupo, traficando armas e drogas. Esse primeiro pedido de internação de Marcola havia sido negado pela Justiça..