A ocupação conta com 270 PMs do Batalhão de Operações Especiais (Bope); Batalhão de Choque; Batalhão de Ações com Cães (BAC); 14º Batalhão (Bangu); Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE) e Grupamento Aeromóvel (GAM), e da Corregedoria Interna da Polícia Militar.
As forças de segurança continuam nas comunidades em busca de criminosos, armas, drogas e objetos roubados. Uma base móvel do Instituto Félix Pacheco (IFP), com tecnologia de leitura de digital biométrica para identificação de suspeitos, está montada no pátio do BPVE, na Rua Tunis. Até as 8h, três pessoas haviam sido presas: duas em cumprimento de mandado de prisão, e uma em flagrante. A polícia também realiza operações em outras 22 favelas do Rio e da Região Metropolitana, controladas pela mesma facção, para evitar migração de traficantes da Vila Kennedy e da Metral.
De acordo com levantamento da Prefeitura do Rio, com base no Censo de 2010 do IBGE, a Vila Kennedy e Favela da Metral possuem cerca de 34 mil moradores, que vivem em 10 mil domicílios. As comunidades são cortadas pela Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade.
Por conta da ocupação, 19 escolas e creches das redes municipal e estadual que funcionam na região tiveram as aulas suspensas nesta quinta-feira. Cerca de 9 mil estudantes ficaram sem aula.
A UPP deverá ser inaugurada na semana que vem, e terá efetivo de 250 policiais.
A promessa do governo do estado é implantar 40 UPPs até o fim deste ano..