Cerca de 300 policiais militares de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) reforçam a partir deste sábado o patrulhamento dos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio. Os dois complexos de favelas têm oito UPPs, com efetivo total de 2.170 policiais, mas enfrentam problemas com criminosos armados.
Vários ataques foram registrados nesses dois conjuntos de favelas nas últimas semanas. Desde o início de fevereiro, quatro policiais militares foram mortos. O último deles foi o subcomandante da UPP da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, tenente Leidson Acácio, de 27 anos, na madrugada de desta sexta-feira.
Além dos 300 policiais de outras UPPs do estado, reforçam a segurança do Alemão e da Penha uma companhia do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Instrutores do Bope também estão no complexo de favelas para treinar 100 policiais das unidades de Polícia Pacificadora.
A Polícia Militar também confirmou a morte, na manhã de hoje, do soldado Leonardo do Nascimento Mendes, de 27 anos. O policial, que trabalha na UPP da Rocinha, na zona sul da cidade, estava de folga, em uma rua do bairro de Cordovil, na zona norte, quando foi baleado. Segundo a PM, os homens anunciaram o assalto e o balearam.
Ele morreu depois de chegar ao Hospital Getulio Vargas. A assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) não soube dizer se ele foi morto porque foi reconhecido pelos criminosos como policial da UPP. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.