"É uma sensação de choque e de repugnância. O que vimos foi uma atitude completamente desumana desde o atendimento, (a forma como) ela foi colocada (no porta-malas da Blazer), a barbaridade da queda... Enfim, uma cena absolutamente abominável, que não ficará impune. Eles já estão presos e vão responder por essa barbaridade", afirmou Cabral nesta terça-feira, 18. O governador estava em Nilópolis, na Baixada Fluminense, onde acompanhava o início da operação de um trem da concessionária Supervia.
Moradora do Morro da Congonha, em Madureira, zona norte, a auxiliar de serviços gerais levou dois tiros, um no peito e outro no pescoço. Ainda na comunidade, ela foi colocada no porta-malas de uma blazer, segundo os policiais, para "ser socorrida" no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, zona norte.
"(Ser expulsos da corporação) é o mínimo (que pode acontecer), mas é evidente que eles têm direito de defesa. (A atitude deles) é algo que não condiz com a maioria da PM, que repudia isso. O que vimos foi absolutamente desumano, mas não abala a confiança da população na polícia".
Machado, Archanjo e Alves prestaram depoimento na Auditoria de Justiça Militar na tarde desta terça-feira. Eles foram presos em flagrante e responderão a dois inquéritos policiais..