O julgamento durou 20 horas e foram ouvidas seis testemunhas de acusação e cinco de defesa. De acordo com os depoimentos, o Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7.º Batalhão da Polícia Militar (São Gonçalo), comandado por Cláudio Luiz, praticava sequestros e extorsões na região mais rica da cidade do Grande Rio. Patrícia condenou alguns integrantes desse grupo pelos seus crimes.
As testemunhas disseram ainda que Cláudio Luiz era temido na região por causa dos seus atos de violência. Entre os que prestaram depoimento, estavam o delegado Felipe Ettore, que era o titular da Divisão de Homicídios (DH) na época em que a juíza foi assassinada, e do promotor de justiça Paulo Roberto Melo Cunha, que trabalhava com Patrícia.
Patrícia Acioli tinha 47 anos, quando foi assassinada na porta de casa, em Piratininga, Região Oceânica de Niterói. Seus três filhos estavam em casa no momento do crime.