O policiamento foi reforçado na entrada da favela, que fica na Avenida Leopoldo Bulhões, que corta o Complexo de Manguinhos. O clima na favela do Mandela era tranquilo. Algumas lojas, mercearias, salões de beleza e lanchonetes funcionaram normalmente, mas a maioria dos comerciantes preferiram não abrir o comércio nesta sexta.
Nesta sexta, 5.903 alunos das redes municipal e estadual ficaram sem aulas em seis escolas, duas creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI). Moradores disseram que não puderam trabalhar porque os ônibus não passavam na Avenida Leopoldo Bulhões, mas o metrô e os trens funcionaram normalmente.
Durante a noite, a favela ficou sem luz. Técnicos da concessionária de energia Light trabalharam durante toda a madrugada para restabelecer a energia no local. Pela manhã, as ruas na entrada da favela já tinham luz, mas nas vias próximas à base da UPP do Mandela, técnicos da concessionária de energia Light ainda trabalhavam para restabelecer a luz na favela.
Pela manhã, garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) retiraram os destroços dos contêineres queimados, limparam as ruas da favela e ajudaram a limpar a fachada de uma casa que ficou repleta de fuligem de uma das viaturas incendiadas..