"Esse material deveria ser recolhido. Claro que ninguém presta atenção numa folha anexa", afirmou o assessor de projetos da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), Juan Carlos Raxhach. No Brasil, ações de prevenção de aids sempre foram baseadas no uso do preservativo. "Uma mensagem como essa, pregando fidelidade e abstinência, é anticientífica, é um desserviço", afirmou o professor da Universidade de São Paulo Mário Scheffer.
A cartilha começou a ser distribuída em fevereiro para professores de 132 escolas de ensino fundamental localizadas nas cidades que vão sediar os jogos da Copa. O material foi desenvolvido em 2009 e 2010, avaliado em pesquisas feitas nas Ilhas Maurício, África do Sul e Zimbábue. A proposta é trabalhar onze temas relacionados à saúde com crianças de 11 e 12 anos.
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