"Não tem nenhum problema para o Rio de Janeiro porque a vazão mínima é garantida, isso tudo é regulado pela ANA (Agência Nacional de Águas)", defendeu.
Neste sábado, 22, Alckmin esteve em Campos do Jordão (SP) com prefeitos da região para explicar o projeto. Na manhã deste domingo, ele retomou o assunto com o prefeito de Pindamonhangaba e presidente do Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale Do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte (Codivap), Vito Ardito Lerário (PSDB), que afirmou que o estudo de viabilidade técnica será divulgado por Alckmin na próxima semana.
"Está tudo na mão dele em estudo, na semana que vem ele terá todos os mapas prontos para mostrar que não vai mexer na água do Paraíba", afirmou Lerário. De acordo com o governo do Estado, a Represa Jaguari, em Igaratá (SP), tem capacidade para 1,2 bilhão de metros cúbicos de água, e sozinha armazena 20% mais que os quatro reservatórios do Sistema Cantareira. Ela é um dos braços do Rio Paraíba do Sul, que abastece cidades dos de São Paulo, Minas Gerais e Rio.
O estudo seria apresentado em 2020, mas o baixo nível dos reservatórios que atendem a capital paulista apressou a viabilidade. "É a chamada segurança hídrica", resumiu Alckmin.
Uma nova reunião está agendada para esta segunda-feira, 24, no Palácio dos Bandeirantes com o grupo do Codivap para os estudos de viabilidade do projeto..