No acumulado de março, as chuvas sobre a região do sistema (na divisa entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais) já totalizam 181,6 milímetros, o que corresponde a 98% da média histórica para o mês. O volume, no entanto, ainda é insuficiente para a recuperação das reservas, penalizadas pela estiagem do último verão. Em fevereiro e janeiro choveu apenas 36,0% e 33,8% do previsto para esses meses, respectivamente.
No início deste mês, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, afirmou que chuvas dentro da média prevista seriam capazes de garantir o abastecimento de água na Grande São Paulo, sem que fosse necessária a captação do volume morto do sistema Cantareira. "Se chover nos próximos meses a média de cada vez, a média, não mais, não será necessário usar o volume morto. Somente com gestão de demanda, com o bônus que temos dado, e com a gestão do sistema, passaremos o ano muito bem" garantiu Dilma.
Segundo a concessionária, as obras para exploração da reserva adicional de quase 400 milhões de metros cúbicos começaram na última segunda-feira, 17. A estimativa é de conclusão em até dois meses, com um investimentos de R$ 80 milhões.
"Caso chova, essa água pode nem ser utilizada ou durar mais tempo", reforça a empresa..