Aos poucos, os postos vão sendo reabastecidos. O governo do Acre montou várias frentes de trabalho para viabilizar o abastecimento com produtos básicos. Junto com equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estão sendo improvisadas quatro estruturas para balsas aportarem ao longo da BR-364, única via de acesso terrestre do Acre com as demais regiões do País.
Além disso, o Peru já efetiva exportação de produtos básicos para o Acre. Por meio de uma portaria publicada na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), seis empresas do Acre estão autorizadas pela agência a realizar a importação de produtos. Já passaram pela alfândega, segundo o governo, duas mil toneladas.
Os voos da FAB com transporte de hortifrutigranjeiros continuam sendo realizados para Rio Branco. Mas, mesmo com o esforço, o desabastecimento mostra os efeitos. Os supermercados já colocam achocolatados e leites condensados nas gôndolas onde deveriam estar expostos frutas e legumes. Alguns produtos, como leite, tem consumo limitado por pessoa.
Rondônia e Acre sofrem com o aumento do volume de águas do Madeira. A última medição feita ao meio dia pela Defesa Civil de Rondônia registrou que o nível do Rio Madeira, em Porto Velho, é de 19,61 metros. É a maior cheia já registrada. E a previsão é de que permaneça dessa forma por pelo menos 35 a 40 dias..