Camila saía sozinha pela primeira vez da escola, com amigas, quando foi surpreendida pelo tiroteio. Uma bala perdida a atingiu no pescoço e a imagem da menina ensanguentada, caída no asfalto, foi publicada por vários jornais do mundo.
Justiça do Rio decide sobre indenização de jovem baleada há 15 anos
A 45ª Vara Cível julga nesta quarta-feira, 26, o processo de indenização por danos morais que a funcionária pública Camila Magalhães Lima move contra a Associação de Lojistas de Vila Isabel, na zona norte do Rio. O caso vai a julgamento 15 anos depois de Camila ser baleada, no Boulevard 28 de Setembro, numa troca de tiros entra assaltantes de joalheria e seguranças particulares. "A bala não atingiu somente Camila mas toda sua família, seus amigos. Quinze anos é muito tempo. Precisávamos desse dinheiro para o tratamento de Camila. Imagina se esperássemos a Justiça", afirmou a mãe da jovem, Anna Lúcia Lima. Ela disse que está esperançosa.
Camila saía sozinha pela primeira vez da escola, com amigas, quando foi surpreendida pelo tiroteio. Uma bala perdida a atingiu no pescoço e a imagem da menina ensanguentada, caída no asfalto, foi publicada por vários jornais do mundo. O governo do Estado chegou a pagar R$ 120 mil, como antecipação de tutela, para que Camila fizesse tratamentos. Ela já foi atendida em centros médicos da Alemanha, Itália e Portugal, além de manter intenso programa de fisioterapia no Brasil. Camila recuperou o movimento dos braços e tem controle sobre o tronco. A jovem, que sonhava ser modelo, cursou Ciências Sociais, fez MBA, e foi aprovada em dois concursos públicos. Hoje trabalha na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)..
Camila saía sozinha pela primeira vez da escola, com amigas, quando foi surpreendida pelo tiroteio. Uma bala perdida a atingiu no pescoço e a imagem da menina ensanguentada, caída no asfalto, foi publicada por vários jornais do mundo.