"Sem a prisão será bastante improvável que se leve a bom termo as investigações, com o esclarecimento dos fatos. A atividade participativa dos moradores da comunidade não se mostra favorável quando se cuida de prestação de depoimentos sobre fatos que alcançam pessoas que percorrem as ruas e vielas, armados e fardados, onde vivem desprotegidos", afirma o juiz Murilo Kieling em sua decisão. "A prisão temporária é de caráter cautelar, sem culpa formada, provisória", continua o magistrado.
Kieling também determinou que a prisão de Ronald Felipe dos Santos, morador que testemunhou o tiro contra Cláudia, também foi atingido e indiciado por tráfico de drogas e tentativa de homicídio contra os policiais, seja transformada de preventiva em temporária por 30 dias.
Três policiais que estavam no carro usado no socorro a Cláudia, do qual ela caiu, já chegaram a ser presos, mas foram libertados..