Mozart levou dois tiros, no pulmão e no coração. Ele teria sido identificado como militar. A vítima foi levada por policiais militares ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu. De acordo com a Polícia Militar, o policial estava de folga naquele dia. Ele estava acompanhado da mulher, Nilva Carla, que não foi ferida.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso. Os militares que prestaram socorro à vítima e sua esposa já prestaram depoimento.
Em seu perfil em um site da internet, o sargento ostentava uma vida de luxo, com passeios de lancha, carros importados e muitas joias. Segundo a esposa, o casal voltava de uma agência bancária, onde teriam sacado o dinheiro. Eles também estariam acompanhando um caminhão com funcionários da empresa, que fariam o carregamento dos alimentos. "Ele já foi até investigado várias vezes, mas não provaram nada contra ele. Infelizmente, essa morte vai ser só mais uma para a estatística. Todo dia morre um PM", contou a esposa, que trabalhava como gerente da empresa. "Meu marido foi morador de rua antes de ser adotado. Ele entrou para a polícia e virou empresário. Era uma pessoa honesta, batalhadora", completou.
Mozart era militar desde 2001. O casal estava junto há dez anos e tinha um filho. O corpo do sargento foi sepultado na tarde desta sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio. Este é o terceiro caso de PM morto na Região Metropolitana do Rio em uma semana.
Com Agência Estado.