O oficial era o comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha no dia do sumiço de Amarildo, ocorrido em 14 de julho do ano passado.
O major disse ainda que o depoimento do soldado da UPP Alan Jardim (que afirmou ter ouvido gritos vindos de dentro de um dos contêineres da UPP, onde Amarildo foi supostamente torturado) é mentiroso.
"O depoimento do soldado Alan Jardim é mentira do começo ao fim. Eu estava no contêiner e não ouvi absolutamente nada. Eu liberei o Amarildo. Nunca dei ordem a ninguém para que ficasse no contêiner", disse Santos.
Os PMs começaram a ser interrogados nesta quarta, após os depoimentos de todas as testemunhas arroladas pela acusação e pelas defesas. Foi a quinta sessão da audiência de instrução do processo. Os réus respondem pelos crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha. O processo tramita na 35ª Vara Criminal do Rio..