Durante a manhã, Andrade revirou o mato nas proximidades da escada onde estariam os traficantes que entraram em confronto com os policiais, resultando na morte de Claudia. Lá ele encontrou duas cápsulas de fuzil, um relógio e uma mochila. Não havia peritos com o advogado.
Tancredo criticou o fato de Andrade mexer no local do crime - que não estava isolado - para encontrar provas. "Não é o papel do advogado exercer essa conduta policial", disse Tancredo.
O defensor de Claudia também apontou que Ronald Felipe dos Santos, morador da favela que testemunhou o crime e foi preso em seguida, sob suspeita de participação, caiu em contradição em relação ao depoimento prestado logo após o fato à polícia. O advogado denunciou ainda que Santos conversou com os PMs acusados antes de fazer a reconstituição. Thais Lima, filha da Claudia, presenciou a conversa.
Durante a reconstituição, Santos afirmou que na hora do crime havia três traficantes com três armas, e um policial de fuzil. No entanto, no depoimento prestado logo após o crime, ele afirmara que eram três traficantes com apenas uma arma, além do policial.