As licitações para construção das escolas e dos postos de saúde, no valor de R$ 270 milhões, já foram publicadas no Diário Oficial do município.
"Com essas novas escolas, o objetivo é ter todas as crianças da Maré estudando em tempo integral", explicou o prefeito. Paes disse ainda que, mesmo antes da pacificação da Maré, os serviços básicos da prefeitura já estavam presentes na região, mas que é preciso melhorá-los. "A Maré já tem 30 escolas, nove unidades de saúde, coleta diária de lixo, iluminação pública, quase 100% de cobertura do programa saúde de família. O que buscamos agora é qualificar esse serviço.
Favela da Telerj.
Perguntado sobre o que será feito com as milhares de pessoas que, desde semana passada, invadiram um prédio abandonado pertencente à empresa de telefonia Oi (antiga Telerj), no Engenho Novo, zona norte da cidade, Paes disse que o movimento é orquestrado e que os invasores devem ser retirados. Após a invasão, em poucos dias o terreno e o terraço do prédio foram loteados e totalmente tomados por barracos feitos com pedaços de madeira. O local ficou conhecido como Favela da Telerj.
"Eu não conheço nenhuma Favela da Telerj. Eu conheço uma invasão, com todas as características de ser profissional, organizada. Ali tem pessoas humildes, mais pobres, com necessidade habitacional. Mas (também há pessoas) que estão ali loteando, demarcando. Pobre que é pobre não aparece ali com aqueles pedaços de madeira demarcando número. É um movimento organizado. Ninguém dorme lá porque a maioria das pessoas não mora ali. Acho que (os invasores) têm que ser retirados. Tem que ser dada a reintegração de posse. Invadiu, ocupou no peito e na raça, a Prefeitura do Rio não vai desapropriar para construir (casas)", concluiu o prefeito..