O tenente-coronel Demargli da Costa Farias, da Defesa Civil, prevê que alguns repiques poderão acontecer, mas isso é comum, e não há impacto. O fenômeno do repique é uma cheia repentina, que eleva e também baixa rapidamente o nível da água.
Cerca de 30 mil pessoas foram afetadas pelas inundações em Rondônia, 6.032 famílias em todo estado, a maioria na capital Porto Velho. Foram atingidos também os moradores de Nova Mamoré, Guajará-Mirim, Costa Marques, Cacoal, Candeias, Jaru, Ji-Paraná e Pimenta Bueno.
Coronel Farias informa que um abrigo único foi preparado para acomodar parte das 1.646 famílias desabrigadas em Porto Velho. Elas estão alojadas em escolas, igrejas e outros abrigos emergenciais.
Foram montadas 200 barracas, que acomodam até dez pessoas cada. O local é equipado com academia, lavanderia, banheiros químicos, espaço para banho e atividades lúdicas para as crianças.
Com a baixa do nível do Rio Madeira, a situação da rodovia BR-364 também começa a ser normalizada. A rodovia é a única ligação de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, cidades rondonienses na fronteira com a Bolívia, e do estado do Acre com o restante do país.
Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e da Polícia Rodoviária Federal estão fazendo um diagnóstico sobre a situação da rodovia nos pontos inundados.