Também nesta manhã, segundo os desabrigados, uma tentativa de fechar a Avenida Presidente Vargas, uma das principais da cidade, em frente à Prefeitura foi coibida com gás lacrimogêneo pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar. "Jogaram gás na direção da passarela (da concessionária MetrôRio, onde mães com crianças se abrigavam da chuva), mesmo vendo um monte de bebês. Minha filha tem 1 ano e 9 meses e ficou chorando e tossindo", disse a dona de casa Ana Claudia dos Santos, de 30 anos.
Ela está no acampamento desde sexta e prefere ficar ao relento a morar de favor na casa da tia na favela do Jacarezinho, nos arredores do terreno da Oi. "Tenho quatro filhos e minha tia tem mais quatro. Não cabe todo mundo (na casa)".