"Nós botaremos segurança pesada na Copa. As nossas Forças Armadas participarão, em caráter dissuasório, e em toda retaguarda", assegurou Dilma, acrescentando que "não há a menor hipótese de o governo federal pactuar com qualquer tipo de violência. Nós não deixaremos em hipótese alguma a Copa ser contaminada".
Dilma também fez questão de responder às duras críticas apresentadas pelo representante dos Trabalhadores no Conselhão, Ubiraci Dantas de Oliveira. Em seu discurso, o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) afirmou que estava "curioso" para saber em que foram aplicados os investimentos de R$ 143 bilhões que o governo diz que fez em melhorias para a população.
"Porque a situação continua a mesma", disse. Oliveira destacou ainda que via com "preocupação especial" os serviços públicos, particularmente, os transportes urbanos, porque "a situação não melhorou nada".
A presidente gastou a maior parte do seu discurso, que durou pouco mais de uma hora, listando obra por obra de mobilidade urbana em vários Estados, apresentando números detalhados e destacando que as obras são um legado para o País como um todo e não apenas para a realização da Copa.
"Os aeroportos não são para a Copa só. A mobilidade urbana não é só para a Copa. O que é para a Copa? Para a Copa foram os estádios.
Carinho
Para Dilma, a Copa também "tem de ser confortável para as pessoas que vêm ao Brasil", Por isso, a presidente apelou para que todos sejam muito receptivos e carinhosos aos turistas que vem para fazer a "Copa das Copas". Ela comentou ainda que muitos chefes de Estado e de governo virão para o País, como a chancelar alemã, Angela Merkel, chegará no dia 16 para assistir Alemanha e Portugal, em Salvador..