A nota deixa clara a discordância do Sindipol com o que chamou de "falta de sensibilidade política para cumprimento de citada ordem nesta data, pois além de estarmos em pleno feriado santo, vivemos uma instabilidade institucional da sociedade baiana face aos últimos acontecimentos, apenas agravando ainda mais a insegurança e oportunizando uma retaliação de maneira generalizada".
O sindicato ressalta que "há indícios severos" de estar acontecendo um "processo de judicialização de uma questão política, conduzido de forma débil, e que não pode redundar em confronto ou hostilidades entre forças policiais". Segundo a entidade, o esquema remete a temerárias conclusões sobre a utilização da greve dos policiais para interesses políticos.
A nota destaca que isso quer dizer que "não se quer resolver os graves problemas das categorias policiais ou da segurança pública em profundidade: antes se quer fazer de um movimento legítimo de policiais ganhar a conotação político-eleitoreira, mormente quando se utiliza do processo de desmoralização pública de suas efetivas lideranças".
O Sindipol defende ainda a necessidade urgente de desmilitarização de todas as forças policiais militares estaduais..