Acionamos a PRF para tentar localizar esse ônibus e identificar quem seria o suposto empregador dessas pessoas, disse o superintendente do Ministério do Trabalho Luiz Antônio Medeiros, que visitou o centro ontem. O destino do ônibus, segundo os próprios haitianos, seria a Região Sul do País - disseram que o grupo iria tanto Paraná quanto Santa Catarina.
Haitianos e representantes do governo do Acre disseram anteontem que um frigorífico de Santa Catarina realmente estava fazendo esforços para trazer os imigrantes até o Sul. Mas não souberam dizer o nome da empresa nem a cidade. O padre Paolo Parise, que atua na Pastoral, disse também que alguns dos imigrantes que chegaram do Acre já tinham passagens pagas ônibus com destino ao Sul. Mas não sabia se a documentação trabalhista deles estava correta.
Abrigos.
O padre Parise cobrou respostas da Prefeitura de São Paulo sobre o fornecimento de abrigos adequados para os haitianos. A paróquia, que tem 120 vagas, não tem onde colocar os haitianos. É uma obrigação da Prefeitura fornecer abrigo.
O secretário municipal de Direitos Humanos, Rogério Sottili, afirmou que há um esforço envolvendo também as Secretarias de Assistência Social, Trabalho, Relações Internacionais e Saúde para acompanhar o caso.
Há 120 imigrantes haitianos nos abrigos municipais, disse. Estamos providenciando alimentação e visita diárias de dois agentes de saúde para acompanhar os imigrantes. Hoje mesmo (ontem), dois deles foram encaminhados a atendimento médico. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..