Quatro testemunhas de acusação foram ouvidas no Fórum do Rio de Janeiro, durante a primeira audiência de instrução e julgamento na 3ª Vara Criminal da Capital. Ao fim da audiência, a defesa dos réus pediu a revogação da prisão preventiva dos acusados, mas o juiz negou o pedido. Ao todo, 17 testemunhas (nove de defesa e oito de acusação) foram arroladas para depor. A próxima audiência será em 5 de maio.
Depoimentos
Uma das testemunhas que depuseram nesta sexta foi o administrador Carlos Henrique Omena, que trabalhava com Caio Silva no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Carlos Henrique afirmou que recebeu um telefonema de Caio logo após a morte de Santiago. Na ligação, o acusado teria admitido que "havia feito uma besteira, matado um cara".
Os delegados Maurício Luciano de Almeida e Silva e Fábio Pacífico Marques também foram arrolados como testemunhas pelo Ministério Público e prestaram depoimento. Os dois contaram detalhes da investigação. A quarta pessoa a depor ontem foi o tenente da Polícia Militar Luiz Henrique de Oliveira Martins. Ele disse que estava bem perto de Santiago quando o cinegrafista foi atingido pelo artefato explosivo..