“A gente acompanha e a população está procurando, tivemos uma participação muito boa. A população do DF é assídua”, disse o chefe da Secretaria Especial do Idoso do DF, Ricardo Quirino. Segundo ele, mais de 150 idosos passaram pelo posto montado na Estação 112 Sul na manhã de hoje. O local recebeu também pessoas de outras idades e está aberto a toda população. A meta do DF é imunizar 603.867 pessoas até o final da campanha, em 9 de maio.
Dona Deusalina de Moraes foi uma das pessoas que atendeu ao chamado do Ministério da Saúde e recebeu sua dose da vacina. “Todo ano eu vacino, tenho 68 anos. Quando a gripe vem, ela vem mais fraca, não me derruba.
A campanha, que vai se estender até 9 de maio, pretende imunizar a população contra a gripe A H1N1 - que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, e também contra os demais tipos do vírus influenza: influenza A H3N2 e B."
Além de febre alta (38ºC a 40ºC) com duração entre cinco e três dias, os sintomas da gripe incluem dores de cabeça e dores muscular, podendo evoluir para uma pneumonia, por exemplo.
O público-alvo da campanha abrange 49,6 milhões de pessoas pelo país, entre crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% de cada grupo prioritário, com exceção dos doentes crônicos.
Em São Paulo, 37,3 mil profissionais estão mobilizados em 6,3 mil postos de saúde fixos e volantes do estado, com a expectativa de imunizar 9,2 milhões de pessoas, dos quais 3,1 milhões só na capital paulista. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o universo representa 80% do público-alvo. Para auxiliar nesse trabalho, os profissionais de saúde contarão com 3 mil veículos, 21 ônibus e quatro barcos.
A diretora de Imunização da Secretaria da Saúde do estado, Helena Sato, salientou que ao tomar o medicamento, as pessoas não sofrem o risco de contrair a doença porque em sua composição são utilizados apenas pequenos fragmentos do vírus, “incapazes de causar qualquer infecção”..