"Eles tentaram me arrastar à força. Perguntei quem eles eram e não quiseram responder. Então, chegaram alguns companheiros e houve trocas de empurrões", disse Marcelo. O sindicalista Luiz Antônio Buka, da ONG Só Nós da Estiva, disse que sua preocupação era defender as instalações do Sindicato dos Bancários, onde acontece o debate. "Ele já estava tumultuando antes. Isso aqui é nosso, é sindicato que funciona com dinheiro dos trabalhadores."
Alguns jovens na plateia gritaram que havia milicianos e os sindicalistas reagiram, dizendo que são trabalhadores.Depois de poucos minutos o debate foi retomado e transcorre com tranquilidade.
Mais cedo, participantes de movimentos sociais questionaram o ministro sobre investimentos do governo.
Um integrante da União Nacional dos Estudantes (UNE) questionou gastos com Segurança Pública. "Em que política de segurança o governo investe? A que continua exterminando preto, pobre e favelado?", questionou o estudante.
O diretor do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, José Olinto, reivindicou providências para evitar as agressões a profissionais que cobrem manifestações, especialmente por parte da polícia. Ele entregou um documento ao ministro com casos de agressões sofridas por jornalistas no Rio. A certa altura, a plateia entoou o coro de "não vai ter Copa".
Quando uma faixa foi estendida com os dizeres "não vai ter Copa" durante o debate, o ministro tomou a palavra. "Nada vai ser resolvido no grito. Vamos ouvir os companheiros e quem sabe desconfiar que não somos os donos da verdade", disse Carvalho..