No caso do Metrô, na Estação da Sé, que conecta as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, houve o cômputo de 136 roubos entre janeiro e o início de dezembro de 2013. Foi o ponto onde mais se praticou esse crime no sistema inteiro. Em seguida, figura a Estação Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3, com 77 casos, seguida de outra parada com grande movimento, a República, onde, no período, 60 roubos foram anotados. Em seguida, aparece a Estação da Luz, na Linha 1-Azul, com 38 casos.
Linha 4.
Isoladamente, a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária privada ViaQuatro, registrou 75 furtos em suas seis estações ao longo de 2013, revelam dados também obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. No ano anterior, houve 37 casos. Já os roubos saltaram de dois para 12 no mesmo período. Aberta em 2010, a Linha 4 cresce mais do que as outras em números de passageiros ano a ano.
Resposta.
Em nota, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo Metrô e pela CPTM, informou que diariamente os dois sistemas são usados por 7,6 milhões de passageiros e que o indicador de ocorrências de segurança pública no sistema "vem se mantendo estável nos últimos anos, com menos de uma ocorrência por milhão de passageiros transportados".
Além disso, informa o texto, a rede do Metrô "conta com agentes de segurança e 3.077 câmaras distribuídas ao longo de cinco linhas e 65 estações". Já na CPTM, há "um contingente de 1.300 homens dedicados à segurança, além de um moderno sistema de monitoramento de imagens nas 92 estações e câmeras internas nos trens". A pasta disse ainda ter uma "estreita parceria" com as polícias Civil e Militar, trabalhando no intuito de prover segurança aos usuários e aos empregados..