A Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) definem nesta quarta a nova vazão média de água que a concessionária poderá retirar do Sistema Cantareira no mês de maio, quando deve ter início a captação do chamado "volume morto", água que fica abaixo dos níveis operacionais, do manancial. Pela outorga, de 2004, a Sabesp pode retirar entre 24,8 e 31 metros cúbicos por segundo do sistema. Devido a atual crise hídrica, a vazão máxima de captação já havia sido reduzida para 27,9 metros cúbicos por segundo.
Logo após o primeiro corte, a companhia adotou um modelo de integração de abastecimento com os sistemas Alto Tietê, Guarapiranga e, mais recentemente, Rio Grande. De acordo com o governo estadual, acionista majoritário da Sabesp, a transferência do abastecimento de algumas regiões antes atendidas pelo Cantareira possibilitou a distribuição regular de água, apesar da diminuição da captação.
Com uma nova redução, a concessionária seria obrigada a estudar novas formas para garantir o abastecimento de água na capital paulista e região metropolitana. A Sabesp permanece descartando qualquer hipótese de racionamento em 2014.
O uso do volume morto está previsto para começar já no dia 15, nos dois principais reservatórios do Cantareira, Jaguari e Jacareí.