Taubaté, 30 - A defesa de Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por mandar matar os pais em 2002 na capital, aguarda a decisão da Justiça para o pedido de progressão de regime da presa. Depois de desconsiderar o novo exame criminológico de Suzane, a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté (SP), não havia decidido até esta quarta-feira, 30, sobre o pedido feito pela sua defesa.
A juíza não aceitou o laudo assinado pelo psiquiatra forense Guido Palomba, por considerá-lo parcial, uma vez que o perito sequer entrevistou a presa. Para Sueli, o perito teria sido parcial, ao concluir que a presa não estava apta a ganhar o benefício de progressão para o regime semiaberto.
"Há 12 anos ele tem a mesma conduta, julgando sem chegar perto da minha cliente", disse o advogado de Suzane, Denivaldo Barni, alegando que a defesa já havia solicitado à juíza a suspensão do psiquiatra do caso, por considerá-lo suspeito.