São Paulo, 04 - A prefeitura do Rio de Janeiro prometeu visitar e fazer uma análise na segunda-feira, 5, sobre a situação das cerca de 150 pessoas que haviam ocupado um terreno da empresa de telefonia Oi, no Engenho Novo, conhecido como Favela da Telerj, ao fim de março, segundo informações da Agência Brasil.
As famílias tinham sido retiradas do local em 11 de abril, em meio a tumultos, e se deslocaram para uma área em frente à prefeitura do Rio de Janeiro. Após uma semana, elas foram expulsas novamente e seguiram para a Catedral Metropolitana. Os invasores permaneceram por lá até ontem, quando, por iniciativa da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foram abrigados em uma quadra de futebol de salão cedida pela Igreja de Nossa Senhora do Loreto, localizada na Ilha do Governador, na zona norte da capital fluminense.
"A prefeitura prometeu que iria visitar e fazer um raio X da situação das famílias", disse o coordenador da Pastoral de Favelas, padre Luiz Antonio Pereira. "Temos que, junto com a prefeitura, pensar em alguma coisa", acrescentou Pereira. Uma audiência pública sobre o caso está marcada para o próximo dia 13, às 11h, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).