Espancada depois de ser confundida com uma sequestradora de crianças, Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, é a 20ª pessoa assassinada em uma situação de justiçamento público neste ano no Brasil. Moradora do Guarujá (SP), a dona de casa morreu na manhã desta segunda-feira devido a um traumatismo craniano, dois dias depois de ser agredida. Desde fevereiro, pelo menos outras 37 pessoas foram vítimas de linchamento no país. Especialistas sugerem que a repercussão do vídeo de um adolescente do Rio de Janeiro, agredido a pauladas e amarrado nu a um poste no fim de janeiro, tenha desencadeado uma onda de crimes.
Segundo a família, Fabiane foi alvo das agressões a partir da publicação em uma rede social do suposto retrato falado de uma mulher que sequestrava crianças para utilizá-las em rituais satânicos no Guarujá. Familiares e a polícia afirmaram que a morte da dona de casa foi resultado de um boato. “Não foi registrado nenhum sequestro de criança no Guarujá. Esse foi um boato nas redes sociais que veiculou em várias localidades e chegou aqui. São fatos totalmente inverídicos”, argumentou o delegado Luiz Ricardo Lara, do 1º Distrito Policial da cidade do litoral paulista.
Depois de serem notificados da morte da dona de casa, familiares da vítima foram ontem à delegacia para entregar as imagens chocantes do espancamento e também apontar nomes suspeitos de participação do crime. O delegado disse ontem que agentes da polícia já estavam em campo para apurar os autores do linchamento, que serão indiciados por homicídio.
O advogado da família, Airton Sinto, disse que Fabiane foi agredida por pessoas que teriam visto, na página Guarujá Alerta, hospedada em uma rede social, o retrato falado de uma mulher que estaria sequestrando crianças em Guarujá e pensaram que se tratava da dona de casa. Sinto declarou que o autor da página na internet ainda não foi identificado, mas entende que o site foi responsável pelo crime.
“A gente precisa levantar o debate em relação à irresponsabilidade das pessoas que divulgam o que quiserem nos sites de relacionamento. Eles arrasaram uma família. Eu tenho certeza de que quem administra essa página não tinha intenção de matar uma mulher, mas é responsável na medida de sua culpabilidade.” Em nota, a equipe do portal Guarujá Alerta se negou a falar sobre o assunto. Por ora, não nos manifestaremos sobre esse assunto para não atrapalharmos o trabalho da polícia.”
Segundo a família, Fabiane foi alvo das agressões a partir da publicação em uma rede social do suposto retrato falado de uma mulher que sequestrava crianças para utilizá-las em rituais satânicos no Guarujá. Familiares e a polícia afirmaram que a morte da dona de casa foi resultado de um boato. “Não foi registrado nenhum sequestro de criança no Guarujá. Esse foi um boato nas redes sociais que veiculou em várias localidades e chegou aqui. São fatos totalmente inverídicos”, argumentou o delegado Luiz Ricardo Lara, do 1º Distrito Policial da cidade do litoral paulista.
Depois de serem notificados da morte da dona de casa, familiares da vítima foram ontem à delegacia para entregar as imagens chocantes do espancamento e também apontar nomes suspeitos de participação do crime. O delegado disse ontem que agentes da polícia já estavam em campo para apurar os autores do linchamento, que serão indiciados por homicídio.
O advogado da família, Airton Sinto, disse que Fabiane foi agredida por pessoas que teriam visto, na página Guarujá Alerta, hospedada em uma rede social, o retrato falado de uma mulher que estaria sequestrando crianças em Guarujá e pensaram que se tratava da dona de casa. Sinto declarou que o autor da página na internet ainda não foi identificado, mas entende que o site foi responsável pelo crime.
“A gente precisa levantar o debate em relação à irresponsabilidade das pessoas que divulgam o que quiserem nos sites de relacionamento. Eles arrasaram uma família. Eu tenho certeza de que quem administra essa página não tinha intenção de matar uma mulher, mas é responsável na medida de sua culpabilidade.” Em nota, a equipe do portal Guarujá Alerta se negou a falar sobre o assunto. Por ora, não nos manifestaremos sobre esse assunto para não atrapalharmos o trabalho da polícia.”