A proposta, proveniente do Executivo, reserva as vagas em concursos públicos para cargos efetivos e empregos públicos da administração pública federal, incluindo autarquias, fundações públicas, empresas públicas e de sociedade de economia mista controladas pela União. O candidato deve se declarar de cor preta ou parda no ato da inscrição para ter direito a cota.
Durante a sessão, os senadores elogiaram a política afirmativa de cotas, destacaram o exemplo da implementação do sistema em universidades públicas e a importância da inclusão da população negra nas esferas da administração pública. "O serviço público tem que ser o retrato da população brasileira", defendeu a senadora Ana Rita (PT-ES).
O relator do projeto no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que os benefícios sociais da proposta são "inestimáveis". "A reserva de vagas funciona como incentivo, mas todos os candidatos têm de obedecer os critérios de desempenho", destacou o senador..