De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio, Sebastião José, homens em motos e carros, encapuzados, estão parando coletivos nas ruas e forçando os motoristas a parar de trabalhar.
Sebastião calcula que 30% dos motoristas e cobradores (são cerca de 40 mil profissionais) estão parados, mas a adesão parece bem maior.
A categoria conseguiu reajuste salarial de 10% e 40% de aumento na cesta básica, que foi de R$ 120 para R$ 150. No entanto, os grevistas querem reajuste de 40% e cesta básica no valor de R$ 400, além do fim do acúmulo das funções de motorista e cobrador. Segundo o sindicato, o acordo havia sido aceito pela maioria.
"Tinha 350 pessoas na assembleia e só 30 queriam greve. Mostramos que conseguimos o melhor reajuste do País, que greve não melhora a proposta patronal. Ninguém conseguiu 10%. Em Porto Alegre e em Belo Horizonte fizeram greve e eles conseguiram 7 ou 7,5%", disse o dirigente. "A tendência é a adesão crescer, porque tem muita gente batendo em motorista na rua.