"É uma coisa natural ter uma movimentação quando se passa de um terreno para outro. Ali a gente saiu de rocha e foi para areia. Sempre existiu isso. Tem estudos que comprovam que há essa acomodação. Estão todos os prédios monitorados com a melhor tecnologia que existe no mundo. Claro que vamos passar dois, três dias debruçados nos estudos. Temos ali o melhor da engenharia nacional e do mundo dando consultoria a essa obra.
Balanço
Em sua palestra, que durou 25 minutos, Pezão listou os investimentos feitos desde 2007 (início da gestão de Sérgio Cabral, de quem foi vice até a primeira semana de abril) em segurança, transporte, educação, saúde, habitação, saneamento e obras de infraestrutura. Em clima de campanha, Pezão (que é pré-candidato à reeleição) teceu elogios ao antecessor, e destacou a capacidade de Cabral de agregar alianças.
"Tem muito a ser feito, mas ninguém pode negar o que a gente fez. O Rio sempre foi o segundo maior contribuinte para o caixa da União, mas sempre ficava na 17ª, 18ª posição entre os Estados que mais recebiam investimentos do governo federal. E o Sérgio, que é um grande gestor, conseguiu mudar esse quadro".
Pezão ressaltou a renovação da frota da concessionária SuperVia, que opera a rede de trens suburbanos na Região Metropolitana. "Quando assumimos havia 10 trens com ar condicionado. Hoje são 100 e serão 150 até o fim do ano. Há 50 anos não se comprava trens no Rio". Ele também disse que vai deixar prontos os projetos para a extensão do metrô, nas linhas Gávea-Carioca, Tijuca-Méier e Barra da Tijuca-Recreio dos Bandeirantes.
Na área de educação, Pezão disse que em 2007 o Rio estava na penúltima posição do ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). "Só estávamos à frente do Piauí. Hoje estamos em 15º lugar e em 2014 ficaremos entre os cinco melhores. Há 20 anos que não se construía escolas de ensino médio. Até o fim deste ano vamos entregar 50".
O governador disse ainda que o Rio é o campeão na construção de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, e destacou a recuperação da capacidade de investimentos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
"Pagamos R$ 6,5 bilhões de dívidas da Cedae, o que nos permitiu negociar um empréstimo de R$ 3,3 bilhões com a Caixa Econômica Federal para levar água à toda Baixada Fluminense"..