A norma, que tem validade imediata, complementa uma regra anterior que determinou que, a partir de janeiro de 2014, os planos de saúde passassem a oferecer o tratamento com drogas orais em 37 casos de terapias contra o câncer. Essa decisão da ANS se antecipou à entrada em vigor de uma lei federal que estabelece a obrigatoriedade de cobertura, pelos planos, das drogas orais contra o câncer – que permite o tratamento domiciliar e, por vezes, com drogas mais modernas. A lei federal, que entrou em vigor ontem também obrigou o fornecimento das drogas para controle dos efeitos colaterais.
A ANS estima que 10 mil pessoas já façam uso das drogas orais contra o câncer recebidas dos planos de saúde. Rafael Kaliks, diretor científico do Instituto Oncoguia (entidade que vem pressionando pela oferta das drogas orais contra o câncer), comemora a ampliação feita pela ANS. “Não adianta aprovar a medicação “oral contra o câncer” se, para lidar com efeitos colaterais do tratamento, a pessoa tiver que gastar uma fortuna”, argumenta. Kaliks
BACTÉRIA LETAL Oito pacientes foram contaminados por uma bactéria na área de emergência do Hospital de Messejana, em Fortaleza.
A primeira morte ocorreu em 7 de abril, quando o hospital começou a monitorar o caso. Segundo a pasta, a bactéria Acinetobacter balmani é comum em ambientes hospitalares. A transmissão ocorre pelo contato direto pelas mãos ou objetos contaminados. Após duas mortes em dois dias, em 29 de abril e 1º de maio, a direção do hospital decidiu fechar a área de emergência, para desinfecção e reformas. Ao todo, 20 pacientes que estavam no local foram transferidos para outros hospitais. A última morte foi registrada dia 8. Em nota, a secretaria informou que, embora os pacientes tenham sido contaminados pela bactéria, não é possível precisar se ela foi a causa das mortes..