“Manifestações, se houver, serão atos isolados. Acho que o país está preparado porque a legislação brasileira protege as manifestações pacíficas e coíbe as manifestações violentas. Acho que não tenha tanta gente interessada em que a Copa seja tumultuada por manifestações violentas. Eu creio que estamos preparados, que a segurança pública vai funcionar. A integridade dos torcedores, da população e dos convidados será assegurada. Não vejo risco da parte das manifestações”, disse.
Sobre o ataque à Embaixada do Brasil na madrugada de ontem, em Berlim como forma de protesto à Copa, o ministro ressaltou que o incidente não altera a vinda de turistas estrangeiros. “Foi meia dúzia, acho que encomendados, que organizaram aquele tipo de protesto.
Perguntado sobre as repercussões negativas em relação à organização do Mundial, Aldo destacou que “uma parte da mídia brasileira faz campanha contra a Copa e uma parte da imprensa do mundo repercute isto”.
“Como só vamos ter repercussão das coisas negativas do Brasil? Não estou dizendo que nós não temos coisas negativas. Nós temos. A violência é uma delas. Agora eleger as deficiências do Brasil como se fossem as únicas coisas que nós podemos encontrar no país, isto é inaceitável. O Brasil já fez coisas mais importantes e mais difíceis do que Copa do Mundo. O Brasil não vai se atrapalhar com Copa do Mundo. Vamos aproveitar a Copa para enfrentar nossas deficiências, inclusive na área de segurança, por exemplo. Vamos fazer esforço para cumprir melhor os nossos prazos, mas não vai falta nenhum estádio para a Copa.”
Em relação ao atraso das obras de mobilidade urbana, o ministro informou que estas obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento e foram antecipadas para melhorar as condições de realização do torneio “eram obras que as nossas metrópoles careciam para melhorar o tráfego. Essas obras antecipadas nem todas tiveram condições de ficar prontas para a Copa. Serão entregues depois como o VLT de Cuiabá.”.