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Estado de Minas

Três são indiciados pela morte de Bernardo Boldrini

Polícia considera que o pai também participaou da morte, diferente da versão das duas outras acusadas que o inocentam


postado em 13/05/2014 14:49 / atualizado em 13/05/2014 15:44

Assistente social Edelvânia, Pai Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugolini(foto: Reprodução)
Assistente social Edelvânia, Pai Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugolini (foto: Reprodução)

A Polícia Civil indiciou o pai do menino Bernardo Boldrini, o médico Leandro Boldrini, a madrasta do garoto, a enfermeira Graciele Ugolini e a assistente social Edelvânia Wirganovicz pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, meio insidioso, dissimulação e uso de recurso que impossibilitou defesa da vítima e ocultação de cadáver, ao final do inquérito que investigou a morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. Os três são suspeitos de terem assassinado Bernardo, então com 11 anos.

Os investigadores entenderam que o pai e a madrasta arquitetaram não só crime como também a história que os deixaria impunes. Também acusaram o casal de prometer e pagar recompensa a Edelvânia para que ela participasse do plano. Já a assistente social Edelvânia foi acusada de aceitar dinheiro para participar do crime.

Quarto suspeito fica de fora

O irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, de 31, foi preso temporariamente no sábado, 10. Ele era suspeito de participação no crime de ocultação de cadáver do menino. No entanto, não foi incluído no inquérito policial.

Ele foi surpreendido em Frederico Westphalen por agentes da Polícia Civil de Três Passos. Em seu decreto, o juiz avaliava que o terreno onde foi encontrado o corpo de Bernardo, morto em 4 de abril, "é de difícil escavação" e que portanto é provável que um homem tenha ajudado. Além disso, segundo Santos, testemunhas apontaram que Evandro Wirganovicz esteve no local do crime um ou dois dias antes.

Edelvânia, que teria admitido participação no crime em depoimento à polícia - prova cuja legalidade é discutida por sua defesa -, escreveu uma carta na qual "inocenta" o irmão, conforme disse seu advogado, Demetryus Eugenio Grapiglia.

Moradores pedem justiça

Centenas de moradores de Três Passos participaram de uma passeata para pedir justiça no caso do assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, ao mesmo tempo em que agentes da Polícia Civil entregavam o relatório do inquérito à Justiça no Fórum da cidade, na manhã desta terça-feira, 13.

Na passeata, os moradores portaram cartazes com fotos do menino e a palavra "justiça". Eles se deslocaram da praça central para o fórum, onde cantaram o hino nacional, e de lá foram para a frente da casa na qual a família de Bernardo vivia.

Com informações da Agência Estado


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