O médico é pai do menino Bernardo Boldrini, 11 anos, morto em 4 de abril, a enfermeira é madrasta e a assistente social é amiga da enfermeira. Poucas horas antes da decretação da prisão preventiva, os três foram indiciados pela Polícia Civil como responsáveis pelo assassinato do menino, ao final do inquérito que investigou o caso.
Durante a tarde, em seu parecer sobre o pedido de conversão da prisão temporária em preventiva feito pela Polícia Civil, o Ministério Público opinou pelo acolhimento da representação, referindo que o grau de periculosidade dos indiciados é revelado pela conduta fria, premeditada, atroz e covarde na prática do fato, que abalou a ordem pública. Ainda, argumentou que algumas testemunhas relataram o temor de sofrer represálias dos investigados, por terem prestado declarações acerca dos fatos. E alertou para possível risco de fuga do país, em caso de concessão da liberdade..