Segundo a polícia, o suspeito Juliano Cardoso de Lima, um dos detidos, recebeu a missão de matar aleatoriamente um policial militar. Conforme as investigações, ele tinha uma dívida com integrantes da facção em razão de supostamente não ter evitado a apreensão, pela polícia, de armas e drogas. Lima pediu ajuda a outros quatro criminosos para armar uma emboscada a uma viatura policial.
No carro em que ele emparelhou com a viatura, numa avenida da zona norte, estavam outros três suspeitos. O quinto homem dava cobertura em outro veículo. Foram feitos 16 disparos.
Depois do assassinato do policial, 14 pessoas foram mortas em sete lugares diferentes de Sorocaba. A maioria dos crimes teve características de execução. Num dos casos, três corpos estavam carbonizados no interior de uma perua Kombi. Todos tinham marcas de tiros. Em possível reação, três ônibus foram queimados. A Secretaria da Segurança Pública do Estado deslocou equipes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) para Sorocaba. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu empenho na apuração. A Polícia Civil informou que as investigações estão avançadas e que três das mortes estão praticamente esclarecidas..