Farah recebeu a pena de 12 anos pelo homicídio e dois anos em relação a cada qualificação: motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Assim, sua pena aumentou em comparação aos 13 anos aos quais havia sido condenado em 2008. Aquele julgamento foi anulado porque a defesa do ex-cirurgião alegou que os laudos que comprovavam sua semi-imputabilidade não haviam sido considerados. Agora, com a nova decisão, não será possível anular o júri pelo mesmo motivo.
Na quarta-feira, 14, na parte final do julgamento, Farah falou por cerca de 5 horas. Houve mais uma confissão do acusado, com fortes referências a Deus e aos pais. Com uma bengala no colo, o réu disse calmamente que não tinha lembrança de todos os fatos da morte, alegou que agiu em legítima defesa e não assumiu o esquartejamento. "Eu vou continuar dizendo até que Jesus volte: eu não tenho certeza da ordem dos fatos", afirmou o réu.
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