Segundo a pasta, as 12 cidades-sede contam com 531 unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 66 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 71 hospitais que funcionarão de forma integrada para atender a torcedores brasileiros e estrangeiros durante a competição.
Nos estádios e redondezas (até 2 quilômetros de distância das arenas), a Federação Internacional de Futebol (Fifa) é a responsável pelos atendimentos de emergência.
“Nossa equipe médica ainda contará com grupo médico de campo, fisioterapia para árbitros e equipes volantes de socorristas que portarão pranchas rígidas, desfibriladores e bolsas de primeiros socorros para dar cobertura total aos espectadores nos dias de jogos. Teremos aproximadamente 150 profissionais de saúde por estádio entre médicos , enfermeiros, técnicos de enfermagem e socorristas”, informou a assessoria da Fifa, em nota.
Com base no histórico de copas do Mundo em outros países e na experiência com a Copa das Confederações no ano passado, a expectativa é que, nos locais dos jogos, de 1% a 2% dos torcedores necessitem de algum cuidado médico. Segundo o ministério, desse percentual, mais de 99% das demandas costumam ser atendidas e resolvidas no estádio e, entre 0,2% e 0,5% precisam ser encaminhadas para hospitais de alta complexidade.
O perfil do público que costuma frequentar o evento é composto, na maioria, por pessoas de 25 a 49 anos, que, em geral, são saudáveis e não necessitam de cuidados especializados de saúde.
O Ministério da Saúde também informa que criou planos de contingência para acidentes com múltiplas vítimas e para acidentes com produtos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares. Além disso, as secretarias estaduais e municipais de Saúde vão montar, perto dos estádios, postos médicos avançados, que funcionarão como unidades de pronto atendimento.
Para monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento e dar respostas coordenadas, a pasta criou o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Cioc), que comandará as ações de saúde junto com estados e municípios. Há uma sede nacional em Brasília e um centro regional em cada cidade-sede. Os 13 Ciocs serão ativados até 20 dias antes do início da Copa e permanecerão em funcionamento algumas semanas após o término do evento para monitorar o retorno das delegações e turistas aos países de origem.
O ministério também tem um site sobre a saúde do viajante com informações sobre cuidados com a saúde e vacinas a serem tomadas, além de telefones importantes.
Visando à liberação mais ágil de leitos do SUS para pacientes que não têm plano de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, em abril, medidas para a integração dos sistemas público e privado de saúde durante o Mundial. Na ocasião, foi assinado termo de compromisso entre 32 operadoras de planos de saúde e a ANS para agilizar a assistência aos beneficiários de planos no período do evento.
Ficou acertado que o Samu entrará em contato com a operadora do plano de saúde do paciente, por meio de um telefone exclusivo para o período da Copa, para saber para qual rede credenciada ele deverá ser encaminhado. Entre os compromissos firmados está a garantia de atendimento na rede hospitalar privada para aqueles beneficiários que estão sendo atendidos temporariamente na rede pública e a garantia de remoção desses pacientes.
As operadoras têm até o dia 26 de maio para informar a rede de referência de hospitais de urgência e de emergência para que a ANS repasse as informações para a Central de Regulação Pública..