De acordo com o gerente, o incidente foi causado em uma faixa de transição. Segundo ele, o tatuzão saiu de um terreno rochoso, foi escavar um solo arenoso e causou o desprendimento de um bloco rochoso, provocando o afundamento do solo. No entanto, Coutinho frisou que houve “injeções de calda de cimento” no subsolo antes de as escavações serem iniciadas.
“Essa zona de transição é um local que demanda uma atenção especial. Por isso eu tenho previamente esse trabalho com injeção de cimento. O que aconteceu foi um fato realmente anômalo e pontual naquele local. A probabilidade de isso voltar a acontecer nessa zona de transição é extremamente pequena”, explicou o gerente.
Segundo Coutinho, as obras para a construção da Linha 4 do metrô continuaram normalmente, com exceção do serviço de perfuração da galeria, que foi suspenso, após o afundamento de solo. O gerente garantiu ainda que as fissuras que podem ser encontradas em alguns apartamentos nas proximidades da obra não causam problemas à estrutura do prédio.
“Lógico que o morador olhando uma fissura no seu apartamento fica incomodado.
Aluísio Coutinho explicou que outra faixa de transição será encontrada no final do Leblon, na zona sul. No entanto, na área, há a mudança de um terreno arenoso para um rochoso, o que favorece a segurança do terreno.
“A zona está sendo igualmente tratada com injeções prévias. Toda a técnica que foi usada aqui está sendo usada lá também. Até a informação que temos no momento, a entrega da obra continua sendo mantida no primeiro semestre de 2016. O tatuzão consegue, se necessário, andar mais rápido para não comprometer o cronograma de entrega”, destacou o gerente..